RI

10 janeiro, 2011

Quando você vê estas duas letras, não imagina o que está por trás delas.
Talvez você pense no verbo rir. Eu pensaria.
Até porque, rir foi o que eu mais fiz com esta figura chamada Richardson, a quem apelidei carinhosa e simplesmente por economia de Ri. Sem poupar o riso. Claro!
Um dia meu marido, outros mais, muitos mais meu grande amigo Ri.
Eu Ri, tu Ri, ele Ri, nós Ri.
Sem considerar a conjugação, penso nele como parte das pessoas que eu componho: eu amiga, eu mulher, eu homem, eu sim, eu não, eu mãe, eu cômica, eu dramática, eu ciumenta, desprendida, neurótica, crítica, otimista, carente, solidária, atípica, comum e acima de tudo, eu curiosa.
Vamos pensar na conjunção, no ensejo, no sentido literal da combinação que se faz entre homem e mulher, podendo também ser mulher e mulher, homem e homem, tanto faz a cama minha ou sua, mesmo que num átimo de tempo.
Importa é saber o momento certo de mudar a polaridade de uma relação, de forma que a partir deste, a relação somente evolua. Foi exatamente o que fizemos: soubemos o momento exato de bifurcar a nossa história sem, no entanto deixar para trás tudo o que aprendemos com ela e um com o outro.
Assim, o universo conspirando a meu favor, vai complementando minha história.
A nossa história!

5 comentários:

saritaborges disse...

Oi Lu! Adorei seu blog, parabéns! Fiquei muito feliz em saber que você, uma pessoa que detém tanto conhecimento, vai compartilhar um pouquinho mais conosco. Muito moderno isso hehehe! Um beijão!

Sabrina M. Alcantara disse...

Olá Lucila!

Mui interessante sua iniciativa em cultivar um blog...

Delicada e inteligente a maneira como descreve seus sentimentos e convicções! Energia, vibra nas palavras...

Essa postagem, em especial, demonstra sua capacidade em regenerar sua própria vida.

Continue nesse, ritmo blog, certamente será um sucesso!

Saudações,

Sabrina
(Irmã do João Marcelo "JM").

Ricky disse...

Lu,
amiga sempre, amiga melhor, amiga Lu:

Leio e, relendo-te, lembro-me...
como se fora magia, outrora, nos rimos.
Rimos de nós, dos outros, das coisas, dos eventos...

De cima do muro
as águas pareciam tão calmas...
E, uma vez dentro dela, nos entregamos ao dilúvio.

A descoberta de possibilidades,
a sensação, a lágrima, a incerteza...

Um gramado bem verdinho,
Ópera na tv em preto e branco,
almoço de domingo... recordações...

Obrigado por tudo:
pela pessoa na qual me tornei,
pelo amor incondicional,
por ouvir, por sorrir,
por rir de mim e comigo.

De teu amigo,
Ri

Leandro Luís Rodrigues disse...

Você tocou num ponto primordial: saber o momento certo de mudar a polaridade de uma relação, de forma a evoluí-la; mas evoluir sem deixar para trás tudo o que foi aprendido, sem negar o outro e aceitá-lo como ser integrante do que tu és hoje. Somos montados de pedaços do outro, seja este outro um amigo, um companheiro, um inimigo, um concorrente, um tutor, um ídolo, um professor, um pai ou uma mãe, um filho, um bichinho de estimação ou quem mais tiver cruzado o caminho que estamos seguindo desde o momento em que saímos do ventre de nossas mães.
Tu és alegre, és sábia, és inteligente, és espontânea, e se hoje você é assim porque o Ri esteve/está presente em tua vida, devo agradecê-lo por isso também.
Então deixo aqui o meu grande abraço a minha super amiga Lu e a seu grande amigo Richardson.

Ariane Marques disse...

Constante Lu, difícil Lu, companheira Lu, tu és uma marco na minha história. Hoje entrei no seu blog e foi muito bom ler esse primeiro post sobre o Ri. Confesso que demorei para perceber que era do Richardson que você se referia, calro até que li o nome dele. foi ótimo, nada mais poderia defini-lo como o rir! Como compartilhei com vocês o mesmo espaço durante um tempo, consigo entender até onde minha visão pode chegar partes desta história. Parece que estive junto com vocês ao ler suas palavras. Saudades do Ri e de você, de poder estar mais juntos e rir, ris soltos, como folhas ao vento, sem saber a hora de parar...Bj Ariane