Alta Performance em Coreografia

24 abril, 2012

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Curso prático: Alta Performance em Coreografia 


- Formato: 
     - 4 encontros de 4 horas, nas 6as, das 19:30 às 23:30.
     - de maio a agosto. 


- Incluindo: 
     - Uma coreografia desenvolvida em 4 meses. 
     - Auxílio na busca e mixagem da música para coreografia. 
     - Assessoria e design do figurino. 
     - Conclusão do curso com apresentação de coreografia em evento especialmente preparado na Unidade. 
     - Certificado de participação em curso com Docente. 


- Consulte em sua Escola mais informações, como investimento, descontos progressivos e outras condições.


Profª. Lucila Silva 
Diretora Pedagógica da Federação do 
Método DeRose em Santa Catarina

O corpo que eu faço.

12 dezembro, 2011

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Lembro de certa vez (a long time ago) ouvir meu pai comentando com a minha mãe sobre as minhas pernas tortas. Ali, ainda criança, eu comecei a construir um corpo. Na medida em que crescia e percebia suas mudanças, mais eu o escondia. Chegando à adolescência, não percebia o quão sensual pode ser um corpo, mesmo aqueles que não estão dentro dos atuais padrões de beleza. Noutra ocasião, trocando sem perceber alguns paradigmas por outros, comecei a expô-lo um pouco mais. Ainda assim, sem qualquer sensualidade.
Até que um dia, na rua, percebi alguém me olhando. Mais do que isso: percebi que adorei perceber alguém me olhando. Desta forma, espontaneamente eu comecei a mudar minha postura. Apreciando mais a diversidade gastronômica, comecei a construir outro corpo, o adiposo. Sedentária, outro ainda. Passados os anos, mais um. Emoções fortes e constantes, outro ainda.
A ruptura constante com o corpo da infância e o da adolescência acontece o tempo todo. Todos os dias construímos nosso corpo através dos hábitos. Sejam de postura, de alimentação, hidratação, atividade física ou a falta dela, condicionamentos mentais e emocionais.
Por incrível que pareça, estes condicionamentos têm muito mais peso na construção diária do nosso veículo físico. Mas podemos escolher a maneira como queremos construí-lo. De uma forma ou outra, cada um tem responsabilidade absoluta sobre ele. O corpo é o nosso mais importante patrimônio. Talvez o único e real patrimônio.
Os demais são efêmeros.
Muitos de nós somos cegos aos poderes que possuímos: nosso mecanismo biológico corporal é perfeitamente capaz de cuidar-se sozinho e nos dá incessantes sinalizações quando algo está errado. Mas nem sempre aproveitamos os dispositivos corporais de autoproteção. Ao invés disso, colocamos nossas vidas nas mãos de especialistas sem considerar a estreiteza de visão de muitos deles. Atitudes tradicionais, como uma criteriosa seleção alimentar, técnicas de descontração, auto-observação, gerenciamento do stress, amigos e alegria sinceros, atividade física regular, sexo seguro, afeto etc., podem muito bem mudar a construção do nosso corpo e dilatar a nossa longevidade para muito além daquilo que a nossa herança genética havia previsto para nós.
Desde os tempos mais remotos fazemos do nosso corpo um objeto cultural.
É ele que exprime uma série de significações que permitem com que os outros nos reconheçam e nos aceitem como membros de um grupo.
Nossas ações, inclusive, seguem uma lógica acordada com a nossa cultura e o meio dentro do qual nascemos, crescemos e ou estamos inseridos (egrégora).
Independentemente do meio, nossa conduta deve ser fundamentada em atitude reta, boas relações interpessoais, aprimoramento constante, civilidade, reação proporcional ao fato, alta performance, entre outros, de maneira, que ao deitar para dormir, façamos isso serenamente, sem maiores preocupações, tendo como resultado natural um incrível potencial realizador e uma expressiva qualidade de vida. Cuidemos bem do nosso patrimônio corporal, mantendo-o organizado como se fosse a nossa casa.
Um beijo!
Lucila

Educação, moda e fineza

04 dezembro, 2011

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Pensei em começar falando sobre gentileza, apostando nela como primeiro agente
da fineza que deve vir muito antes de uma roupa bem transada. Que tal? Gentileza
no sentido da etiqueta (do francês étiquette) e etiqueta no sentido do que está em
voga em qualquer circunstância: a boa educação.
Do ponto de vista biológico somos todos absolutamente iguais. O que vai nos
diferenciar uns dos outros é a maneira como orientamos a nossa conduta diária,
como reagimos aos fatos, como interpretamos as pessoas à nossa volta. É a
inteligência social, resultado natural de uma boa educação e fineza, que pode
determinar nosso sucesso ou insucesso no mercado de trabalho e nas relações
interpessoais.
Por outro lado, quando a inteligência vem acompanhada de uma boa dose de
gentileza no trato com as pessoas e ainda somada a um bom modelito, pode fazer
toda a diferença... Não me refiro à superficialidade, mas à maneira como nos
relacionamos com as pessoas, com o meio ambiente e com o próprio corpo. O que
pode ser mais moderno?
Falando em fineza, no sentido figurado, agressividade está associada à atividade e
ao dinamismo. Podemos sim ser agressivos na hora de lutar pelos nossos sonhos e
direitos, mas sem jamais perder a compostura. Coisa mais mané – começando pelo
termo – é armar um barraco (expressão feia também!!!) por qualquer coisa!
De nada adianta uma roupa maravilhosa quando não se é gentil no trato com o
outro. Quando a atitude é tosca, a palavra é torta, a expressão incômoda, o gesto
pornográfico e o linguajar inapropriado não há look que supra a falta da gentileza.
No meu amigo Aurélio consta sobre permissividade dos costumes: 1. Num
dado período, o afrouxamento das restrições das normas prescritivas de
comportamentos sociais relativos às relações sexuais, familiares ou profissionais,
à moda, aos espetáculos, às atitudes em público, em que se configura a
institucionalização de novos padrões comportamentais.
Para saber mais sobre comportamento, faça-nos uma visita ou acesse nosso
site (www.YogaKobrasol.org), assista nossas aulas, leia o blog do Educador
DeRose (www.MetodoDeRose.org/blog), e estude a bibliografia indicada
(www.metododerose.org/blogdoderose/livros/alguns-livros-recomendados-e-dicas-
de-leitura).
Beijo da Lucila

Meditação

22 novembro, 2011

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Uma reflexão sobre meditação por Joris Marengo

Meditar não é um ato de esforço

Mas de desistência.

Criamos padrões pré

Estabelecidos do que seja o

Estado meditativo e qualquer

experiência que não

reflita este padrão, mesmo a meditação,

é rejeitada por nós.

Nos esforçamos, prática após

prática, para nos

aproximarmos daquele padrão.

Que ginástica mental!

Nos aproximaremos mais da meditação,

quanto menos esforço fizermos.

Desistirmos enfim, de fazer tanta força.

Assim talvez, numa sexta-feira qualquer, sem esforço, sem pose, nos surja o estado meditativo, bem de repente.


Escolha inteligente

07 novembro, 2011

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Fumar não parece ser uma escolha inteligente

Basta estar vivo para conviver com pressões que nos exigem consecutivas e ininterruptas escolhas, feitas essencialmente sob critérios emocionais e não racionais.

Estabelecemos relações profundas com as pessoas à nossa volta, criamos parâmetros, formamos opiniões, interferimos mesmo sem perceber na atmosfera do ambiente ao nosso redor. Tudo isso exige de nós uma incrível habilidade de adaptação. E, como conseqüência, muitos de nós vivemos uma rotina tão regrada, que passamos a entender as sinalizações positivas ou negativas do corpo como sendo algo normal.

Vamos pegar como exemplo um fumante: levar o cigarro à boca, tragar e soprar. Cigarro à boca, tragar e soprar. Sucessivas vezes. No início, o corpo sente uma tontura, ás vezes enjoo, mas com o passar do tempo, já nem percebe mais a quantidade imensa de toxinas que está sendo assimilada ao mesmo tempo. E um prazer volátil toma conta da mente do fumante, enquanto a droga toma conta do corpo...

E isso passa a ser tão rotineiro, que o fumante também perde a noção de etiqueta e fuma inclusive em ambientes onde estão outras pessoas, impondo às mesmas um hábito que não é o delas. Vamos e venhamos: isso é démodé. Imagine este hábito durante anos. Estabelecida a rotina, criamos um modelo corporal condicionado; dessa forma, não fazemos nada para mudar aquilo que já estamos acostumados, ainda que saibamos plenamente o alto preço que essa “escolha por omissão” nos causa.

Para transformar o condicionamento de fumar, pensemos, por exemplo, na respiração como um ritmo gradual e extremamente sofisticado, e ininterrupto por toda uma vida, mas cujo ciclo é alterado abruptamente a cada cigarro fumado. Considerando que toda variação emocional interfere diretamente na respiração (quando estamos com medo ficamos ofegantes, apaixonados suspiramos à toa...) e levando em conta que o oposto também é verdadeiro: há estreita relação entre o ato respiratório e os diversos estados de consciência, podemos, então, concluir que fumar pode sim promover alterações sobre o nosso humor, e este, por sua vez, na agilidade e perspicácia das nossas escolhas. E são essas mesmas escolhas – corretas ou não – que moldam nosso futuro imediato e distante.

Fumar diminui a liberdade diafragmática, altera o olfato e outras percepções sensoriais, muda o cheiro do fumante, a cor da pele e até a voz, que fica prejudicada. Causa ainda o envelhecimento precoce e o aparecimento de mais rugas (principalmente em torno da boca), além de reduzir a sensibilidade corporal. Isso sem falar nas doenças mais graves, que todos já temos conhecimento.

Para quem fuma, fica a dica de fazer a escolha certa: mudar o modelo respiratório condicionado por um modelo mais sofisticado e coerente com os objetivos de qualidade de vida e uma dilatada longevidade. Respirar de forma mais lenta e profunda, sentir a amplitude da respiração nutrindo todo o corpo e a atividade cerebral, isso não parece ser muito mais divertido do que tragar fumaça?

Por outro lado, se houver muita dificuldade em parar de fumar, já que uma das muitas leis que rege a natureza humana é a da resistência à mudança, lembre-se que assim também são os pensamentos: resistentes como rochas. Quanto mais resistirmos a eles, mais eles se firmam. Refletir sobre um hábito que você queira eliminar e concentrar-se exatamente no seu contrário, nas sensações e percepções produzidas pelo seu oposto, pode ser uma boa ferramenta para obter transformações rápidas e positivas na vida. Esse ensinamento não é novo, vem sendo repassado de geração a geração nos últimos 5 milênios.

Não só para eliminar o hábito de fumar, mas para qualquer coisa que queira mudar na vida, fica a dica de se conviver com a ideia do oposto, até que o velho hábito tenha dado lugar ao novo, mais inteligente e inspirador.

Bem-ser e bem-estar requerem muita disciplina e sabedoria nas escolhas.

Dito isso, mãos a obra!!

Escolher. Posso ou não posso?

31 agosto, 2011

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Estivemos em POA para o dia dos namorados. Um convite que o Rô me fez sabendo que a data jamais passa despercebida por uma mulher apaixonada. Na ocasião, com o evento do vulcão no Chile, não sabíamos se daria para embarcar. Os aeroportos estavam fechados. Até o último momento não sabíamos se daria certo. Embarcamos com pouco atraso. Adoro POA. Adoramos!

Lá fizemos nossos passeios prediletos: Usina das Massas, Barbarella, Parcão, chimarrão. Pois é, não tenho aqui o hábito do chimas.

Mas em POA é diferente: não pode faltar o chimarrão. E chimarrão no parcão, com sol, friozinho, Sarita, Montagna e Rô, não tem preço. Não bastasse, falamos pela webcam com a Marisol e o Marcelo em New York. Foi muito agradável!!

Rô e eu temos viajado o mundo para descobrir onde moraremos num futuro distante. Não temos pressa, afinal.

Entre as tantas coisas que estive pensando naquele fim de semana está o fato de termos a liberdade de escolher onde queremos morar. De uma forma ou outra sempre podemos escolher. Contanto, que seja uma escolha consciente. Criamos raízes, solidificamos amizades, estabelecemos vínculos e depois usamos isso como pretexto para permanecer por anos no mesmo lugar.

Mas se este lugar já não preenche as nossas expectativas, porque não mudar?

Buscar um bairro, cidade, estado ou país que nos satisfaça, sem medo do novo.

Problema nenhum não fosse a intrínseca insatisfação que acomete a raça humana e mais a problemática cidade e bairro onde estamos atualmente. A marginalidade cresce velozmente.Você poderia me dizer: Floripa tem muito o que fazer: tem praia, tem rio, tem duna, trilha, manezinho, Método DeRose, Refinaria, tem Lucila, tem Joris, tem mangue, comida gostosa etc. Mas: se chover? O que fazer? Cinema? Claro, é o que eu mais faço.

Florianópolis tem uma geografia maravilhosa! Mas eu não quero somente geografia. Eu quero história. Não quero somente qualidade de vida. Eu quero quantidade também. Eu quero segurança. Quero poder me movimentar pela cidade sem engarrafamento, flanela, multa. Se for para ficar no ócio, quero o contemplativo. Praia? Só em horário nobre. Comida? Tem no mundo todo, ou quase todo.

Igualmente importa, é estar feliz onde se permanece. E se a felicidade impera, porque não ser no lugar dos sonhos? Eu me pergunto. Eu lhe pergunto. Porque insistir em ficar num contexto desprovido daquilo que cada um de nós considera fundamental à própria existência?

Em minha sabença limitada, estender os limites geográficos, ultrapassar as fronteiras, carimbar o passaporte, tomar chimarrão, tapioca, falafel, abacate, pizza, curry, pastel de Belém etc e descobrir o novo faz de mim uma pessoa mais aguerrida a cada dia. Tanto que me dá até medo. He, He!!

Caminhando na direção desejada

20 julho, 2011

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Nossa mente atua através de variados mecanismos, e por meio deles podemos controlar as variações do nosso fluxo emocional e direcionar nossa energia natural interna para aquilo que desejamos.
Inicie seu dia avaliando se a maneira como você tem se comportado está exatamente de acordo com aquilo que deseja para si. Se as suas ações diárias estão acordadas com os seus objetivos de vida.
Se estiverem, ótimo! Respire fundo e bom dia!
Se não estiverem, comece a mudar seus condicionamentos a partir de hoje. Pense no que pode fazer a cada dia para buscar uma maior qualidade de vida e realização pessoal.
Lembre-se: grandes jornadas começam sempre pelos primeiros pequenos passos.
E ainda, “Sê perseverante como o mar que há milênios tenta subir pelas areias.”
DeRose